No último sábado, 12, Iza foi surpreendida com uma homenagem no palco do “Domingão do Faustão” e aproveitou para fazer um desabafo sobre preconceito e representatividade.

“Considero que estou numa posição muito privilegiada. Por conta da minha profissão, a questão do assédio, do racismo, fica velada, não some. As pessoas ficam com aquele receio de se expressar como elas gostariam. Mas sei que isso não acontecer comigo não significa que o racismo acabou.”, afirmou a cantora.

 

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A dona de hits como “Brisa” e “Talismã”, ainda citou o quanto a representatividade precisa ser alcançada:

“Estamos caminhando, mas ainda temos muita coisa para fazer. Quando eu era criança, eu queria muito me ver na TV e, hoje, me vejo muito mais de mim nos lugares. Isso é a representatividade.”

O primo, Bruno Costa, também comentou um pouco sobre o impacto que a talentosa Iza tem sobre grande parte das pessoas.

“É muito importante ter essa artista como referência na música. Lembro de ter crescido sem muitas referências de artista negro.”

 

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Por fim, ela encerrou o discurso relembrando as diferenças de oportunidades que, infelizmente, ainda existem:

“Quando a gente fala sobre meritocracia eu fico muito chateada, porque os caminhos, as oportunidades nunca foram as mesmas. Existe uma lacuna social de oportunidades e de preenchimento de vagas que é muito grande.”

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