Será o amor essa potência que invade a alma, capaz de transformar qualquer lugar, seja feio ou bonito, em um céu azul? Será o amor esse sentimento que cabe no coração, que nem sabe a força que tem, que faz adorar tudo e querer mais que tudo? Kelly Costa, inspirada nos versos de Djavan, promete amar sem limites para viver uma grande história ao lado de Bruno Halpern, o seu par há mais de quatro anos — e, agora, noivo. 

Como a tua história com o Bruno começou?

Saímos pela primeira vez em 13 de dezembro de 2018 e, a partir dali, ficamos juntos. Não houve um pedido de namoro oficial e também não seguimos o “convencional” de ficar, namorar, noivar, casar e morar juntos. Tudo aconteceu tão naturalmente, com tanta leveza, fluidez e franqueza que, quando percebemos, já tínhamos escolhido um ao outro. 

Penso que a maturidade contribuiu muito para isso. Eu tenho 32 e o Bruno 31 anos de idade. Então, quando começamos, já tínhamos certeza do que não queríamos mais viver em um relacionamento. E saber o que a gente não quer é muito importante para viver o que, de fato, sempre sonhamos em uma relação. 

Todo mundo diz que, ao encontrar o amor da vida, a certeza invade o coração. Quando foi que tu percebeste que o Bruno era a tua pessoa? 

Quando estávamos juntos há três meses, viajamos à Praia do Rosa. Nós conversamos sem parar naquela viagem. Era assunto que não acabava mais, sabe? Uma conexão muito intensa, difícil de explicar. Quanto mais a gente se conhecia, mais crescia a admiração e a vontade de estar perto um do outro. Naquele dia, eu tive a certeza de que encontrei a pessoa que tanto esperava. 

O pedido de casamento foi uma surpresa ou você já desconfiava?

Eu não desconfiava de absolutamente nada. Sempre achei que, no dia do pedido, eu teria que fingir surpresa. Isso porque o Bruno é muito transparente, ele dá pistas de tudo. Fala bastante, é distraído, deixa o celular aberto sempre… por isso, eu jurava que desconfiaria de algo. Mas ele foi perfeito. 

Estávamos em uma viagem, no Rio de Janeiro, com os nossos amigos. Quando fomos tirar uma foto juntos, começou a tocar “Amor Puro”, do Djavan, a música que eu sempre disse para ele: “Quando a gente casar, quero entrar no altar com ela tocando”. A letra é linda, chego a me arrepiar só de lembrar. Na hora, falei para o Bruno: “Olha a música que está tocando!”. E ele, como se não soubesse de nada, respondeu: “A nossa música!”. Tiramos a foto, o Bruno me olhou e disse: “E tu percebeu que hoje é dia 13? Quero que esse dia 13 se eternize nas nossas vidas. Quer ser feliz comigo para sempre?”. 

É verdade que o tempo congela nesse momento? 

Parece estranhíssimo, mas sim (risos). O tempo para, congela. Quando eu abracei ele, parecia que não tinha mais ninguém em volta. Tudo silenciou, como se só a gente existisse no mundo. A sensação que eu tive é que a minha alma havia saído do corpo e eu estava olhando tudo de fora. Foi um misto de sensações: amor, felicidade, incredulidade, tudo ao mesmo tempo. 

Vocês já moram juntos, mudou algo depois do pedido de noivado? 

Na prática, não muda nada porque a gente segue na mesma casa, no mesmo trabalho, com a mesma rotina. Mas parece que a paixão aflorou depois do pedido. O Bruno é muito romântico, carinhoso. Tem vezes que estamos em casa, curtindo uma música, ele me puxa e dançamos agarradinhos. Sabe aquela cena de filme? A gente vive. 

Quais os planos para o futuro? Já temos a data do casamento? 

A data ainda não porque, como todo mundo, a gente precisa se organizar, guardar um dinheirinho…, mas será em 2024. Sobre a cerimônia, vamos fugir um pouco do tradicional. A única certeza é que a celebração terá a nossa cara, para comemorarmos muito a vida ao lado das pessoas que amamos. 

A maternidade é um plano, mas a gente vive muito o momento presente. Desejamos curtir o noivado e o casamento do mesmo jeito que curtimos cada etapa até agora. Depois disso, pensaremos no restante. Pessoal e profissionalmente, ter um bebê não é um plano para agora, mas para o futuro. 

Qual mensagem tu deixas para quem está ansiosa(o) para encontrar o amor da vida?

Tem gente que começa a namorar muito jovem e fica com a pessoa pelo resto da vida. Enquanto outras pessoas encontram um amor aos 40, aos 50 ou já na terceira idade. Não existe fórmula pronta. Mas é importante saber o que te faz bem, o que não é tóxico ou pesado. Isso é o que faz a diferença na hora de saber se a pessoa é ou não a pessoa certa.

Na verdade, também não sei se serei a pessoa certa na vida do Bruno para sempre. A gente imagina que sim, mas pode ser que não, entende? Ao mesmo tempo, eu tenho a certeza de que o que vivo hoje é uma das experiências mais naturais, leves e fluídas da minha vida. 

Nesse auge do amor e da paixão, tu acreditas que essa conexão chega a ser até “espiritual” de alguma forma, como “almas gêmeas”? 

Independente de religiosidade, eu acredito que existe um encontro de energias. Cada um com a sua. A minha energia é diferente da que o Bruno possui, mas elas se complementam. São energias que caminham na mesma direção. Por isso, celebramos muito as nossas realizações e o dia a dia. A conquista dele é a minha, a minha felicidade também é a dele. Às vezes, o simples fato de chegar em casa e podermos jantar juntos já é um grande evento. Gostamos de comemorar a vida. 

Por fim, qual mensagem tu gostarias de deixar para o Bruno, algo que ele ainda não sabe? 

Bruno, tu é um grande presente do destino. Quando eu menos esperei, encontrei alguém que é muito mais incrível do que eu poderia sonhar. E ainda fui pedida em casamento por aquele que é o amor da minha vida. Não me imagino vivendo algo mais especial do que isso neste momento. Obrigada por tanto. Eu te amo todos os dias!