Muitos negócios de sucesso surgem porque alguma amiga ou parente mete uma pilha. É aquele incentivo que vem repetidamente: “Mas, amiga, tu tem jeito pra isso!” ou ainda “Tu já pensou em fazer isso pra viver?”. Essas frases podem ser o ponto de partida para muitas mulheres empreenderem. Foi assim com a Thana, que resolveu ouvir duas pessoas super especiais e transformar o talento de trançar em negócio. 

Com vocês, Nathana Silva da Costa, 32 anos, moradora da Restinga e proprietária do Ateliê Thana Tranças.

Thama. Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

FOI ASSIM 

“Eu já fui telefonista, recepcionista e, antes de me jogar nas tranças, trabalhei como auxiliar administrativo durante cinco anos. Fiquei desempregada em 2016 e, durante dois anos, procurei emprego na área administrativa, mas não conseguia nada.”

O INÍCIO

“Eu precisava fazer alguma coisa para pagar as contas, e foi aí que eu resolvi unir o útil ao agradável. Como tenho duas filhas e cinco irmãs, todas mulheres pretas, pensei que deveria começar a aprender a trançar os cabelos. Iniciei em 2018, tudo na sala da minha casa. Fui trançando as amigas, conhecidas e depois foram chegando pessoas que eu nem conhecia.”

Thana (C) e a equipe. Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

MEU ATELIÊ

“Minha mãe e meu esposo começaram a me incentivar a abrir meu próprio espaço para fazer os atendimentos, eles sempre abriram meus olhos para esse dom e me motivaram a acreditar que eu poderia viver dele. Foi o que eu fiz. Hoje sou dona do Ateliê Thana Tranças, tenho uma equipe maravilhosa que está comigo há quatro anos, me ajudando a elevar a autoestima de muitas pessoas.”

MOTIVAÇÃO

“Minha inspiração de vida é minha mãe, uma mulher incrível que criou sozinha seis meninas. O que me motiva é saber que tenho pessoas maravilhosas que acreditam no meu trabalho e que entregam sua autoestima em minhas mãos para que eu os ajude a elevá-la.”

Tranças. Foto: Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal

DAQUI PRA FRENTE 

“Minha frase é: ‘Tranças não têm gênero, idade ou raça, apenas faça’. Estou em busca de um futuro grandioso, em que ainda terei uma escola de trancistas voltada para crianças das comunidades e, quem sabe, com unidades do ateliê espalhadas pelo Brasil.”

RECADO DA CRIS 

“Deus, nos dá um dom, e o trabalho transforma esse dom em satisfação.”