A coluna de hoje é uma convocação para toda a sociedade, sem exceção. Como embaixadora do Instituto do Câncer Infantil (ICI) aqui no Rio Grande do Sul, voluntária e mãe, tenho o dever de reforçar esse pedido para que a gente olhe para nossas crianças e, na primeira suspeita dos sintomas, procure orientação médica.

De acordo com o doutor Lauro Gregianin, responsável médico e oncologista pediátrico do ICI, o tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes é a leucemia aguda, que determina inicialmente um quadro de anemia (palidez), prostração, febre baixa e persistente, manchas roxas na pele e, eventualmente, sangramento gengival.

Na presença de qualquer alteração no estado de saúde da criança que não é habitual entre doenças comuns na infância e que persiste, os pais devem buscar atendimento imediatamente, seja em unidades básicas de saúde ou com o pediatra, e a pandemia não deve interferir nessa busca – observa Lauro.

Sintomas

Os sintomas do câncer infantojuvenil, às vezes, ficam bem escondidinhos. E o diagnóstico precoce pode ser determinante no tratamento das crianças e adolescentes.

Todos nós, sejamos profissionais de saúde, pais, professores, amigos e sociedade em geral, precisamos nos conscientizar sobre os sinais e sintomas da doença.

E é justamente esse o apelo da campanha Setembro Dourado, uma iniciativa da Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (CONIACC), para combater a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes até 19 anos no Brasil. No Rio Grande do Sul, o número fica em torno de 400 novos casos.

No site reparenodetalhe.com, é possível encontrar mais informações sobre o Setembro Dourado e as atividades do ICI.

Dica de leitura

Trago como sugestão de leitura um dos livros mais emocionantes e cheios de amor que já li, “Três Céus”, da minha amiga e médica Taiane Bonorino. O livro, escrito em forma de diário, registra a luta de Tato contra o câncer pelas palavras de sua mãe.

“Não eram somente dois céus cheios de estrelas, o do teu quarto e o da sala de quimio, como a mamãe pensava. Havia um terceiro céu. Um céu que eu nunca imaginei, não tão cedo. Não para ti, meu passarinho. Um céu para onde vão aqueles que só espalharam sorrisos, aqueles que só iluminaram todo o lugar por onde passaram.”

Toda a renda da venda do livro é revertida para o Instituto de Câncer Infantil. Você pode adquirir o livro e também conhecer mais sobre o projeto acessando o site tresceus.com.br.

Posso Entrar?

Eu não poderia deixar de convidar vocês para assistirem, amanhã, a estreia da segunda temporada do Posso Entrar. Te programa e me espera na RBS TV, logo após do Jornal Hoje.

Essa temporada vem um pouquinho diferente, mais digital, mas com a mesma essência de sempre: boas histórias, emoção e diversão. Então, até amanhã e deixa eu entrar, tá?!

Pérola

– Filha, o que tem sido mais legal de ficar em casa?
– Quando a gente precisa sair!
Alice, cinco anos

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