O leite materno é um processo importante para o bem estar do bebê. Cientistas indicam que a amamentação deve ser a única forma de alimentação até o sexto mês de vida,  podendo não só evitar diversas complicações no desenvolvimento como também, ser essencial para o crescimento da criança.

O que você precisa saber é que antes do leite materno, o que alimenta o bebê é o colostro, um líquido amarelo com aspecto aguado. Ele é tão importante que os médicos chamam de “primeira vacina”. Abrange diversos tipos de glóbulos brancos, o que é essencial para a defesa do organismo, e vasta quantidade do anticorpo IgA, que resulta na diminuição de infecções virais e das gastrenterites.

Toda regra tem uma exceção. Se seu bebê soltar o peito antes dos seis meses não precisa ficar preocupada. A mãezona da Rádio 92, Cris Silva, conta com exclusividade a experiência com o Matheus.

“No final do terceiro mês, notei que ele era muito guloso, sempre queria mais, porém, eu senti que não produzia leite suficiente pra ele. Comecei a tomar muito mais água mas não adiantava, todo dia ele chorava muito, depois da mamada das 19 horas”,  lembra a apresentadora do Conecte 92 1ª edição.

“Procurei minha mãe e contei pra ela o que estava acontecendo, pensei que ele estava com cólica, então minha mãe me falou que poderia ser fome, e foi aí que entrei em contato com a pediatra, contei tudo que estava acontecendo então ela recomendou que fizéssemos um teste. Lembro que a médica aconselhou a dar 60 ml de complemento, ele mamou os 60ml em um piscar de olhos. Fui alvo de comentários ruins pelo fato de eu amamentar meu filho com leite em pó, as pessoas foram preconceituosas, como se eu não soubesse que o Teteu deveria estar se alimentando apenas do leite materno. Entre deixar meu filho com fome, e dar o complemento, eu dei o leite em pó, e daria sempre”, lembra Cris Silva. “Ele mamava no peito e depois eu complementava com o leite em pó, foi  fim do choro e da fome dele e o meu alívio”.

Hoje em dia, o pequeno Teteu está com 7 meses e comendo frutas e papinhas:

“As frutas ele começou a comer com 4 meses e aí foi mais uma polêmica: como que tu tá dando fruta aos 4 meses, o certo é só depois dos 6 meses”, ouvi isso de algumas pessoas e foi o estopim para me manifestar nas redes sociais. O certo, o ideal, o aconselhável é a gente cuidar dos nossos filhos e deixar que os outros pais cuidem dos seus filhos. Os filhos não são iguais, os pais não são os mesmos e por isso, cada caso é um caso.”

Confira o desabafo :

Eu não sabia! A parte mais difícil de ser mãe? Eu respondo porque hoje eu sei: lidar com outras mães ou qualquer outro tipo de pessoa que acha que sabe tudo sobre maternidade. De saída eu já peço desculpas pelo tom dessa postagem. Fiquei remoendo sobre fazer um texto dessa mania milenar que algumas mães têm de achar que o que serviu para seu filho, serve também para os outros.E não é assim. E parece óbvio mas não é. Estou criando o Teteu do jeito que eu e o Paulo achamos melhor. Escolhemos e decidimos tudo, desde a chupeta até a pediatra pra ele. Tentamos sempre fazer o melhor, melhor pra ele. Então, eu fico realmente irritada quando alguém se acha no direito de dizer o que quer sem conhecer absolutamente nada da nossa vida nem da vida do Matheus. Esses dias postei sobre ele comer fruta aos 4 meses e papinha aos 5 meses. Virou polêmica! ? Fui acusada de fazer um desserviço, de compartilhar “coisas erradas”. E hoje recebi um “Ctrol C+Ctrol V” de um texto de internet onde depois de ler, no mínimo, eu deveria renunciar o cargo de mãe pelos riscos que submeti o Teteu ao dar papinha aos 5 meses. Sério! A pessoa não deu oi, nem bom dia… nada, tascou um textão com todos os males que o Teteu poderia ter por estar comendo aos 5 meses. Li. Respirei. Respirei de novo. Bufei. Respirei mais uma vez. Lembrei que a noite tinha sido longa e que eu precisava respirar um pouco mais antes de responder. Difícil. Conselho: não dêem pitaco sobre o que vocês não sabem da vida dos outros. Compartilho aqui o eu estou fazendo com o Matheus e não digo para fazerem o mesmo. Aceito perguntas e tentarei responder se puder mas não apontem o dedo como se eu fosse uma irresponsável, é feio e deixa a gente triste. Tentem saber os motivos, o porquê e não tratem as crianças como se todas fossem iguais. Criem seus filhos e apenas observem os dos outros. Dêem conselhos quando forem pedidos. Escrevam e digam somente o que for melhorar a vida de quem lê ou ouve. Sejam leves. Sejam menos “tu faz errado” e mais “faz o que achar melhor”. Era isso. Desculpem o desabafo. Beijo pra todas as mães, boa sorte e façam sempre o que acharem melhor. ?

Uma publicação compartilhada por Cris Silva (@realcris.silva) em

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