Neste 5 de novembro, completamos dois anos sem Marília Mendonça. Precisamos falar de Marília e dessa saudade que aperta o peito. Marília, mais do que cantora e compositora, era uma artista completa. Marília era a própria obra de arte. Tenho minhas dúvidas de que Marília foi enviada para essa Terra para ser a correspondente do amor: não existe ainda alguém no mundo que fale melhor dele do que Marília.

Marília falava do amor correspondido e do não correspondido. Da dor do chifre e da dor da perda. Da mulher amada e da amante. Da traída e daquela que jamais queria ser a vergonha da família.

Falando em saudade, Marília, hoje o Brasil acordou pensando em você. Se amar assim for brega, desculpa a gente: certa vez, uma das maiores artistas que já pisou nesse país falou que ser cafona é divertido. Apaixonadinha você nos deixou com esse teu sorriso largo e voz potente. Bem Pior Que Eu, só essa vida sem você. Infiel essa dor da falta de alguém que preenchia todos os cantos do Brasil. É Sem Sal uma vida sem Marília Mendonça. A gente não é Melhor Sozinha, Marília. Éramos melhores com você. E nessa Presepada da vida, apenas uma verdade nos resta: não somos capazes de te esquecer.

Marilia Mendonça: para sempre em todos os cantos.