Tem um ditado que diz que “nasce uma mãe, nasce uma culpa”. Não vou entrar no mérito de se concordo com esse dito popular, mas o fato é que muitas mulheres se sentem culpadas quando viram mães. Se sentem culpadas por trabalhar fora e ficar menos tempo com os filhos, ou se culpam por ficar com os filhos e abandonar o trabalho. Enfim, sobra culpa pra todos os lados. Às vezes, a culpa até não é tão forte, mas a vontade de mudar de vida e poder acompanhar o desenvolvimento dos filhos acaba falando mais alto.
Foi o que aconteceu com a personagem de hoje. Depois do nascimento da filha, ela se jogou no negócio que permitia também que ela ficasse mais tempo em casa. Com vocês, Sandra Nunes, 54 anos, moradora do bairro Sarandi, na Capital, e proprietária da Doceria da Preta.
FOI ASSIM
“Sou formada em Administração com MBA em Finanças. Antes de me aventurar no empreendedorismo, eu trabalhava como supervisora de cobrança. Fui demitida e, na mesma época, fiquei grávida da minha segunda filha. Com duas pequenas em casa, eu resolvi que precisaria ficar mais perto delas para acompanhar o crescimento. Sabia que precisaria fazer algo para complementar a renda, mas não sabia o quê.”
MEU NEGÓCIO
“Eu sempre amei fazer doces e fazia para a família. Então, juntei os amores da minha vida que são minhas filhas e os doces e comecei a vender brigadeiros e cupcakes. Nascia devagarinho a Doceria da Preta, confeitaria que vende bolos e doces decorados para eventos.”
O COMEÇO
“A minha maior dificuldade foi no início, eu nem imaginava se a minha aposta daria certo. Até mesmo na quantidade da produção eu tinha dúvidas. Um dia eu fazia doces e faltava, em outro, eu fazia a mais e sobrava. Então, decidi vender somente por encomenda. Ficou bem melhor.”
MOTIVAÇÃO
“Minha família e meus clientes me motivam a seguir em frente. Tenho muito orgulho da minha jornada, do que eu construí até agora. Sigo me aperfeiçoando para entregar novidades e o melhor aos meus queridos clientes.”
RECADO DA CRIS
“Renovar-se faz parte do processo de viver.”
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