Imagina perder a pessoa amada? Só quem passa por uma situação assim consegue sentir a dor da ausência. A história de hoje é de uma mulher incrível, que no luto pelo marido descobriu a finitude da vida e o quanto precisamos correr atrás da felicidade. E em meio ao caos ou ao “terremoto”, como se refere, encontrou forças para empreender. Com vocês, Mariana Steffen, 41 anos, moradora do bairro Jardim Lindoia, aqui na Capital, e proprietária da Artes da Maricota.
Foi assim
“Nosso negócio nasceu oficialmente em 6 de junho de 2016, momento tenso e de fase terminal do meu marido que lutava contra um câncer e faleceu em seguida. Sempre gostei de vender e produzir peças artesanais, feitas a mão, porém nunca imaginei trabalhar com isso. Eu sou contadora, trabalhei 17 anos no Sicredi e sai de lá para empreender com um casal de amigos. Planos que foram rompidos com a descoberta da doença do meu marido e, a partir daí, passei por um ‘terremoto’ e precisei renascer.”
O começo
“O meu gatilho, foi ver quem eu amava perder a vida tão cedo e aceitar que ela é finita e não mandamos nessa trajetória. Apesar de gostar da minha profissão, tinha amor e criatividade transbordando e não me via mais trancada num escritório. Precisava trabalhar com mais amor, entrega, tocar vidas. A Artes da Maricota é uma empresa familiar, filha e mãe que produzem juntas, presentes e peças afetivas, para marcar momentos especiais nas vidas dos nossos clientes e amigos. Sim, aqui cliente vira amigo.”
Foi difícil
“Criar essa empresa enfrentando o luto pelo meu marido e o meu renascimento foi o momento mais difícil. Tanto que a empresa tem seis anos, mas considero ela engatinhando ainda, pois agora me sinto mais plena e completa para me entregar a tudo isso.”
Daqui pra frente
“O que me faz feliz é sonhar com o crescimento da Artes da Maricota, ver os retornos positivos de clientes, ver peças minhas viajando mundo a fora. Não mandamos no amanhã, né!? Mas, por aqui, cada dia quero dar o meu melhor e seguir aberta a ensinar e aprender com essa mulherada empreendedora que tenho conhecido.”
O que me faz feliz
“Estar com quem amo, ter a liberdade da vida empreendedora, de estar mais presente com amigos e família mesmo que às vezes a gente pire, e poder ser minha chefe. Acreditar que não devemos nunca desistir do que nos faz sonhar, brilhar o olho, arrancar suspiro… A vida passa, e depois pode ser tarde.”
Quem quiser conhecer um pouco mais do trabalho dessas gurias, entra lá no Instagram @artesdamaricota.
Recado da Cris
“Muitas vezes, precisamos de mais coragem do que de certeza.”
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