Um belo dia, deparei com a seguinte frase no Instagram: “Normalizem trocar de área profissional aos 35 anos. Ir atrás dos seus sonhos aos 43. Achar um grande amor aos 60. A vida não tem que estar resolvida antes dos 30. Quase nunca está”. Não sei quem escreveu isso, mas concordo com absolutamente tudo. Hoje, aos 31 anos, consigo perceber que o tempo certo para realizar projetos, sonhos, viagens ou seja lá o que for está dentro de cada um de nós, pois não funcionamos como máquinas que podem ser facilmente programadas. Somos únicos. Cada um tem o seu tempo! 

Hoje, trago depoimentos de duas jornalistas gaúchas, colunistas de moda e responsáveis pela plataforma de conteúdo As Patricias: Patricia Parenza, 50 anos, e Patricia Pontalti, 47. Elas nos convidam a refletir sobre a  autoestima e o tabu da idade, algo que atormenta mulheres há anos – tanto para manter um padrão de beleza quanto para delimitar o momento certo de se casar e ter filhos. Confira trechos das publicações das jornalistas em seus perfis no Instagram e inspire-se!

 

“Chega de associar a beleza à juventude”
Patricia Pontalti, 47 anos, jornalista

“Precisamos, a começar por nós, parar de associar a beleza feminina exclusivamente à juventude – e esta é uma luta de todas as mulheres desde sempre, indiferentemente da idade, viu? Temos que aprender a entender que cada fase da nossa vida tem uma beleza. Cada uma envelhece como quer, acredito muito nisso, mas é urgente que percebamos que a beleza e a sensualidade se mantêm com as rugas, com os vincos, com os grisalhos. Se quisermos amenizar o andar do tempo em cada etapa da velhice, tudo bem, mas não podemos fazer isso por temer e nos envergonhar de quem somos. Temos que entender que a idade é apenas um número que não nos define em nada: nem no nosso poder de sedução, nem na nossa beleza. Chega de associar a beleza à juventude das mulheres! Mulheres são lindas em todas as idades, cada uma do seu jeito.”

 

“Eu não preciso estar ‘conservada’ para ser incrível”
Patricia Parenza, 50 anos, jornalista

“Chamar alguém de conservada é a mesma coisa que dizer: ela está velha mas não parece, por isso está bem. Quer dizer que ficar velha, parecer ter a idade que tem é algo depreciativo, errado e precisamos nos envergonhar. Precisamos inverter imediatamente esses conceitos. Eu não preciso estar ‘conservada’ para ser incrível, bela, atraente e interessante. Todos nós somos ou seremos velhos, hoje ou amanhã. Velho não é o outro: velho sou eu. Não existe outra categoria social que atinge tão ampla e democraticamente todos os indivíduos do planeta. Definitivamente, não viramos picles (alimento em conserva). Somos muito mais do que isso!

 

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