Acredito que a gente não precisa estar em quarentena para ficar alerta sobre os perigos e as armadilhas da nossa própria casa. O fato é que como estamos muito mais tempo dentro de casa, aumenta o risco para incidentes, ainda mais quando tem crianças vivendo nela.

Aqui em casa, eu tô fazendo uma ginástica para me virar nos trinta e dar conta do trabalho. Estou home office, fazendo o programa da Rádio 92 direto daqui, e escrevo as minhas colunas aqui para o DG daqui de casa também. Eu e meu marido nos revezamos e é assim que vamos lidando com as 24 horas do dia.

Não é fácil, é desgastante, mas não tem outra forma de encarar as coisas. Matheus, tem 2 anos, e não para. Não é aconselhável deixar ele direto na frente da televisão (seria bem mais fácil para mim, mas bem menos saudável para ele) então, precisamos usar a criatividade, jogar bola, colocar água nas plantas, brincar de massinha de modelar, de carrinho e agora, a mais nova paixão são os “obstáculos”.

Nada mais é do que algumas almofadas no chão, uma escada para ele subir e pular no sofá, passar por baixo da mesa e o que mais a minha imaginação permitir criar.

Ele está numa fase que precisa e quer gastar energia e dentro de casa não tem muito para onde correr, literalmente. Então, eu invento.

E é justamente nesse período de quarentena, de muitas crianças em casa inventando mil maneiras de brincar e gastar energia que a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou um documento para evitar acidentes domésticos.

Eu fiquei chocada com a informação mas acreditem: os acidentes domésticos representam a principal causa de óbitos de crianças de um a 14 anos no Brasil.

Idades X Perigos

Para crianças menores, as estratégias de proteção podem ser passivas, isto é, utilizando componentes de segurança instalados em locais de risco, como os portões para impedir acesso às escadas.

Já para as crianças maiores e adolescentes, são necessárias também as medidas ativas, como o uso de colete salva-vidas em atividades aquáticas; utilização de equipamentos de segurança adequados ao andar de bicicleta e skate; entre outros.

Do nascimento até o quarto mês de vida, o bebê é totalmente dependente do adulto e, no geral, os acidentes estão associados a algum descuido ou distração do responsável. O texto publicado faz o alerta:

“ O uso cada vez maior do celular e outras telas pelos adultos tem sido causa de muita desatenção e, em consequência, de muitos acidentes, pois essas distrações deixam o bebê totalmente desprotegido”.

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