O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão do cantor Gusttavo Lima nesta segunda-feira (23) como parte da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro.

A decisão foi tomada pela juíza Andrea Calado da Cruz. Ela justificou a medida afirmando que não há alternativas menos restritivas que garantam a ordem pública.

A operação

A Operação Integration, deflagrada em 4 de setembro, já resultou na prisão de mais de dez pessoas, incluindo a influenciadora digital Deolane Bezerra. As investigações giram em torno de um esquema que movimentaria cerca de R$ 3 bilhões relacionados a jogos de azar e lavagem de dinheiro.

Na mesma data da operação, a Polícia Civil de São Paulo apreendeu um avião que pertencia a Gusttavo Lima. A apreensão levantou suspeitas sobre a origem dos recursos utilizados na aquisição da aeronave.

O esquema de lavagem de dinheiro

A operação revelou a criação de uma empresa de apostas chamada Zeroumbet, aberta por Deolane em julho deste ano com um capital de R$ 30 milhões. Além de Deolane, o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, proprietário da casa de apostas Esportes da Sorte, também foi preso.

A investigação indicou que transações de compra de carros de luxo e outras movimentações financeiras seriam indícios de lavagem de dinheiro proveniente de atividades ilegais. De acordo com a Polícia Civil, a Justiça já determinou o bloqueio de ativos financeiros e o sequestro de bens. Isso inclui aeronaves e veículos luxuosos, no valor total de R$ 2,1 bilhões.

A prisão do Embaixador 

A decretação da prisão de Gusttavo Lima e os desdobramentos da Operação Integration têm gerado grande repercussão na mídia. A defesa do cantor ainda não se manifestou oficialmente sobre a decisão. O cenário continua em evolução, com novos desdobramentos esperados nas investigações.

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