Vira e mexe eu escuto “quando vem uma irmãzinha para o Matheus?” Eu sorrio e respondo “hehehe”. Exatamente, ultimamente eu solto uma gargalhada, porque se eu falar a verdade talvez passe por grossa.

A verdade é que não vem. Somos uma família de cinco pessoas mais o Fito, o cachorro. Tá bom demais! Somos o que o mundo atual chama de “família mosaico”.

O termo é usado para famílias reconstituídas por pequenos “pedaços”: os meus, os seus e os nossos, se referindo aos filhos.


E lá em casa é assim, o Paulo, meu marido, tem o João Pedro, 16 anos e o Arthur, 12 anos, do primeiro casamento, e comigo, teve o Matheus, 2 anos. Como ouvi algumas vezes por aí, ganhei o “kit completo”. E que kit espetacular!

Imagina, de uma vez só, ganhei dois presentes, dois amigos, dois parceiros para assistir filmes, para comer pizza, para jogar banco imobiliário e o mais importante, Teteu ganhou dois manos incríveis. E essa sensação de saber que o Matheus vai poder contar com esses dois mentores na vida me traz um alívio e me enche de gratidão a eles e ao Paulo.

Tenho dois irmãos, somos unidos e nos amamos muito, mas sei que nem sempre é assim. Infelizmente, ter o mesmo sangue não é garantia de que “seremos eternamente amigos”.

Eu acredito, e praticamos lá em casa, a ideologia do “amor e do respeito”, pra nós esses sentimentos é fortalecem quaisquer relação. E mais, jogo com vocês: qualquer relação vai longe quando existem amor e respeito.

PÉROLA

Na hora de fazer o tema de matemática, a mãe lê a questão:
– Carol tinha dois lápis e ganhou mais dois.
– Carol ficou como?
– Contente!
(Heloísa, 5 anos)

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