Claudia Leitte ficou visivelmente constrangida durante sua participação no Teleton 2018 do último sábado, 10, ao ser alvo de comentários machistas de Silvio Santos.

Além de questionar o figurino da cantora, o apresentador negou-se a abraçá-la dizendo:“Esse negócio de abraço me deixa excitado”.  Na intensão de dar um desfecho diferente para a conversa, ela tentou contornar a situação rebatendo: “Você quis dizer excitado de euforia, de entusiasmo, né?”. 

“Não, excitado é de excitado mesmo”, repetiu Silvio.

Na segunda-feira, 12, a artista usou o Instagram para desabafar e manifestar o constrangimento que passou em rede nacional:

 

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Aonde quer que eu vá, minha entrega é total. Tem que ser com todo amor do mundo, especialmente quando se trata de contribuir para o bem de alguém. Senti-me constrangida sim! Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo. A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal! E lá se vai a nossa vida, cheia de reflexões quanto ao que usar como artista, como empresária, como esposa, como amiga, como empregada, como patroa… como mulher. Até que horas podemos estar nas ruas? Aprendemos a nos esquivar. Fizemos concessões porque fomos educadas assim. Mas, nós que somos vítimas! “Ah, mas se estivéssemos usando outra roupa?” Definitivamente a culpa não é do que estamos usando! A culpa é dessa atitude constrangedora e de dois pesos e duas medidas. Somos livres! Eu, como cantora, ciente do meu papel e da responsabilidade que carrego, sentia que precisava dizer isso a vocês, meus fãs, e a todas as pessoas, em especial às mulheres, que longe do olhar público sofrem todos os dias.

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Assim como Bruna Marquezine outras famosas como, Alinne MoraesMariana Ximenes, Tais Valverde e Thaila Ayala também demonstraram apoio e repúdio diante do ocorrido.

Não devemos e não iremos aceitar qualquer comentário machista, independente de quem for o assediador. Nós, mulheres, somos livres para nos vestirmos da maneira que acharmos melhor, sem ser alvo de comentários inconvenientes. Lutamos bravamente contra esse tipo de situação e esperamos, de verdade, que episódios desse mesmo gênero deixem de ser comuns.

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